Uber experience | Lisboa

Chega finalmente o post em que me ponho, publicamente, a jeito de levar umas bofetadas dum taxista. Vamos lá falar da Uber!
No último fim-de-semana que passei em Lisboa estava apeada (fui na ponte aérea) e ia precisar de fazer algumas viagens pouco práticas, pelos horários ou destinos, de serem abordadas de transportes públicos, portanto instalei finalmente a famosa aplicação da Uber no meu telemóvel, e em 3 minutos, depois de um registo básico e de introduzir o número do cartão de crédito, estava pronta a usar.
Usei o Uber em três ocasiões diferentes:
- No sábado de manhã a caminho do Museu dos Coches, não me apeteceu madrugar para conseguir lá chegar de transportes (metro e elétrico). UberX de Carnide a Belém com desvio próximo ao estádio universitário - 11,5 euros
- No sábado ao fim do dia para ir para o Passeio Marítimo de Algés. UberPool de Carnide a Algés - 6,5 euros
- No domingo de madrugada, para voltar do Passeio Marítimo de Algés. UberX de Algés a Carnide - 16,5 euros
No final destas experiências cheguei à conclusão que:
- O preço do Uber varia muito, e não é necessariamente mais barato que o táxi. Quando há muito procura eles activam aquilo que chamam de tarifa dinâmica e pode pagar-se várias vezes mais do que a estimativa inicial, eu paguei o regresso de Algés x 2,1. Decidi pagar na mesma para ter a oportunidade de me vir embora depressa mas certamente o taxi seria mais barato. No sábado depois do almoço acabei por usar um táxi que ficou a quase metade do preço que o Uber estimava - àquela hora e local não se justificava gastar mais no Uber.
- Existem três modalidades de Uber:
- Os senhores motoristas foram todos simpáticos (também nunca tive problemas com taxistas) e havia carros com Wi-Fi, com rebuçadinhos, motoristas que ligavam a confirmar o ponto de recolha. Tudo a funcionar maravilha
- É possível agendar recolhas, para horas e locais pré-determinados. Agendei para sábado de manhã e para o regresso de Algés e foi óptimo, uma boa forma de escapar às filas e às confusões à saída do Passeio Marítimo. Não era possível agendar escolhendo o recinto do Festival como ponto de recolha, mas uma rua acima já não havia restrições.

Em conclusão diria que a experiência correu muito bem. Não acho que seja propriamente a última Coca-Cola do deserto, mas é um serviço com potencialidades e muito útil em determinadas ocasiões. Não anula as opções que já existiam, mas combinadas podem facilitar e muito a vida de todos.
E por aí, há UberExperiences?

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